Serviço social
NATALI, Paula Marçal-UEM paula_natali@hotmail.com PAULA, Ercília Maria Teixeira de -UFES erciliapaula@terra.com.br SOUZA, Cléia Renata Teixeira de-UEM/UNINGÀ renasouza80@gmail.com Eixo Temático: Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação Agência Financiadora: Capes
Resumo O atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Brasil é realizado na maioria das vezes em horário contrário ao escolar, em instituições conhecidas como contra turno social. As instituições contra turno social que atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na maioria das vezes têm suas atividades pedagógicas voltadas para atividades esportivas, culturais, artísticas e de preparação dos adolescentes para a entrada precoce no mercado de trabalho. O objetivo neste trabalho é refletir sobre as representações dos educadores sociais atuantes em duas instituições de contra turno social da cidade de Maringá-PR, sobre estas instituições e a prática educativa que é sistematizada nestes lugares. Utilizamos a multirreferencialidade (MACEDO, 2000) na constituição do referencial teórico a partir da Educação Popular, dos estudiosos da Educação Social e dos críticos do Terceiro Setor. A construção dos dados da pesquisa foi realizada em duas instituições de cunho filantrópico social da cidade de Maringá-PR. Na coleta dos dados foi empregada a técnica da entrevista semi-estruturada realizada com seis educadores sociais atuantes nestas instiuições. Através desta pesquisa foi possível compreender que a maioria dos educadores sociais acreditam que a institucionalização das crianças e adolescentes seja a melhor saída para estes, que estão em situação de vulnerabilidade social. Entretanto, entendemos que é imprescindível que os educadores sociais compreendam as instituições não de forma em que atuam não de forma unilateral,