serviço social
Dando prosseguimento, será analisada a política de saúde na década de 90 e a tensão entre os dois projetos em disputa: reforma sanitária e saúde vinculada ao Mercado ou Privatista.
A trajetória da política do Brasil na década de 90 era apresentada em dois projetos em disputa:
-Reforma sanitária
-Saúde vinculada ao Mercado ou Privatista.
A saúde pública , na década de 1920, adquire novo relevo no discurso do poder. Há tentativas de extensão dos seus serviços por todo o país. A reforma Carlos Chargas, de 1923, tenta ampliar o atendimento á saúde por parte do poder central, construindo uma das estratégias da União de ampliação do poder nacional no interior da crise política em curso, sinalizada pelos tenentes a partir de 1922.
A política de saúde formulada nesse período era caráter nacional, organizada em dois subsetores: o de saúde pública e o de medicina previdenciária. O subsetor de saúde pública será predominantemente até meados de 60 e se centralizará na criação de condições sanitárias mínimas para as populações urbanas e, para o campo.
As principais alternativas adotadas para a saúde pública, no período de 1930 a 1940, foram segundo Braga e Paula (1986):
Ênfase nas campanhas sanitárias
Coordenação dos serviços estaduais de saúde dos estados
Poder político e econômico, em 1937 pelo departamento nacional de saúde.
Interiorização das ações para as áreas de endemias rurais onde em 1937, houve ocorrências de fluxos migratórios de mão de obra entre as cidades.
Para Oliveira e Teixeira (1986:61-65), o modelo de previdência que norteou os anos 30 e 45 no Brasil foi de orientação contencionista, ao contrário do modelo abrangente que dominou o obter a maioria
A situação de saúde da população de 1945 a 1964(com algumas variações principalmente nos anos 50,56 e 63, em que os gastos com saúde pública foram mais favoráveis, havendo melhoria das condições sanitárias), não conseguiu