Serviço Social
Foco no autor
Língua: é vista como representação do pensamento
Sujeito: constrói uma representação mental que deverá ser captada pelo interlocutor da maneira como foi mentalizada (passivo).
Texto: é visto como um produto lógico do pensamento do autor, cabendo ao leitor apenas captar essa representação mental.
PROCESSO DE CAPTAÇÃO DE IDÉIAS DO AUTOR!
A velha contrabandista
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Foco na língua:
Língua: é vista como um código (um mero instrumento de comunicação).
Sujeito: é predeterminado pelo sistema (passivo).
Texto: o produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte.
RECONHECER AS PALAVRAS E ESTRUTURAS DO TEXTO
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda [...] No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era