Serviço social
Potyara diz que a afirmação dos relativistas de que o indivíduo sabe o que é melhor para si é inconsistente. Pois é o mercado quem dita as regras o tempo todo, impondo o que ele deve comprar , fazendo com que ele confunda necessidades com preferências.
O mercado transformou o cidadão em mero consumidor eo faz comprar o que não é necessário. Esse sistema econômico é tão manipulador que o indivíduo nunca se sente satisfeito e compra cada vez mais, na busca de uma satisfação individual e nunca se conforma com o que tem. É o mercado que cria as necessidades do indivíduo, impondo que roupa, carro, telefone deve comprar e até o que deve comer.
O indivíduo esquece o coletivo e o social para atender somente as exigências do mercado e tudo isso semperceber que está sendo manobrado. E ainda elege o capitalismo como o melhor sistema econômico existente.
O Austríaco Friederich Von Rayek e Adam Smith defendem o mercado livre e a intervenção mínima do Estado, segundo eles, só assim a sociedade seria “livre e justa”. A responsabilidade do Estado seria apenas com a segurança, saúde e estradas, e uma provisão mínima de renda para doentes, idosos, pessoas física e mentalmente incapazes, viúvas e órfãos.
Doyal e Goough defende que a pobreza absoluta tem um padrão e as necessidades humanascoletivas são perfeitamente identificáveis. E a provisão mínima do Estado à essas necessidades coletivas são insuficientes.
A Potyaraesclarece nitidamente a diferença entre mínimo e básico, e faz um convite aos profissionais da área de serviço social. O ingresso na luta pelo básico que é um pouco mais que o mínimo oferecido pelo