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Aos jogadores da Seleção Brasileira
Caríssimos atletas, é sabido por todos, que em lugar nenhum do mundo, existe tantos jogadores de futebol quanto o nosso Brasil; e entre os milhares de bons atletas que fazem a alegrias das inúmeras torcidas de norte a sul deste país e além, os Senhores representam os melhores.
Cada um com sua história de vida, dificuldades, lutas e superação, mas todos merecem estar aonde chegaram. Sabem os Senhores o tamanho da expectativa de cada um dos milhões de torcedores por este Brasil a fora, em todas as camadas da nossa sociedade, os ricos, classe média, os pobres, os miseráveis e os excluídos; nas cidades, no campo e nos mais longínquos rincões de nosso território, com suas tvs de alta definição, analógicas e até mesmo nos seus radinhos de pilha, onde a luz elétrica ainda não chegou dão o seu jeito de estarem ligados nos jogos da Seleção, mas todos somos um só: brasileiro.
Em época de Copa do Mundo, é quando o sentimento de patriotismo aflora com mais intensidade no coração dos brasileiros, e nas camadas mais humildes, aquelas das periferias, os excluídos, é quando se sentem brasileiros de verdade, e fazem questão de manifesta isso usando uma camisa, um boné ou mesmo uma fitinha verde amarela no braço; enfeitam suas ruas, sua casas transparecendo um sentimento de igualdade.
Na copa de 98, em uma noite bastante fria do mês de junho, eu passava por uma praça da Baixada Fluminense e avistei uma criança de aproximadamente oito anos, vestia uma camisa e um short, parecia que ainda não tinha tomado um banho naquele dia, se já tinha feito alguma refeição também não sei, com os braços cruzados e se tremendo de frio, sozinho pela rua, era a figura dos excluídos em pessoa, mas diante de tamanho descaso com aquela infância, fluía no seu peito o orgulho de ser brasileiro, ele portava uma fitinha verde amarela amarrada na cabeça.
Muitos dos Senhores que têm suas origens em regiões humildes, sabem o