serviço social
A cidade que escolhemos como campo de pesquisa é Juiz de Fora, a mesma situa-se na Zona da Mata de Minas Gerais e tem em torno de 516 mil habitantes. Embora a cidade seja o pólo da área de saúde, atendendo a 24 municípios da microrregião e de 94 da macrorregião Sudeste do Estado, ela ainda sofre grandes problemas que vão desde a falta de materiais até a dificuldade de encontrar a mão de obra especializada.
Atualmente, a saúde em Juiz de Fora esta cada vez mais terceirizada, usa-se o motivo de falta de recursos por parte do Estado para transferir o que deveria ser de sua obrigação e de sua responsabilidade para setores privados.
De acordo com o presidente do sindicato dos médicos de Juiz de Fora, a prefeitura esta terceirizando o serviço médico público na cidade, com privatizações das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Isso é totalmente irregular. O governo municipal, na verdade, esta passando para outras instituições um serviço que deveria ser administrado por ele, é a gestão da saúde municipal. (GILSON, 2012)
Com essas privatizações, fica evidente o descaso do município em relação às certas regiões da cidade, onde ainda se encontra dificuldades e falta de recursos nos postos de Saúde e hospitais regionais, visto que o SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) realizou entre 2011 e 2012, 60.790 atendimentos, sendo que 73,77% são referentes à pacientes do próprio município; 9,27% referem-se à população da microrregião de Juiz de Fora, Lima Duarte e Bom Jardim de Minas; 16,96% são pacientes de outras microrregiões. Os repasses desses atendimentos são via Fundo Nacional de Saúde (FNS) por cinco blocos de financiamento, que são: atenção básica, média e alta complexidade, assistência farmacêutica, gestão do SUS e vigilância em saúde. Em 2012, Juiz de Fora recebeu R$90.483.139,17 que foi repassado para diversos hospitais do município, dentre eles, Hospital Municipal Mozart