Serviço social

1 PRIMEIRAS ESCOLAS DE SERVIÇO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO
Como fonte de coerção da classe subalterna que vinha se expandindo de forma desenfreada juntamente com a Industrialização capitalista nos grandes centros urbanos do Brasil, constituído de práticas filantrópicas assistenciais exercidas pelas senhoras burguesas de tempo vago da época e tendo como berço a Igreja Católica, nasce o Serviço Social.
A caridade empregada nas ações sociais tidas como serviços sociais em meados da década de 30 eram imprescindíveis à conjuntura, porém com a crescente demanda emergente daquele período ‘’ as atividades precederam a formação’’ (IAMAMOTO e CARVALHO, 2004), de maneira que as mesas de debate da Primeira Semana de Serviço Social do Rio de Janeiro (1936) se concentrassem acerca da formação, sistematização e oficialização de tais fazeres. E a Igreja Católica que outrora se via como detentora do poder e influente na sociedade buscava, de todas as formas, aliar-se ao Estado Novo para tutelá-lo como defensor do proletariado e adquirir a anuência para o desenvolvimento de sua ação social1.
Posterior a tão significativa Semana do Serviço Social, pautando-se na necessidade de formação especializada,
Surgem, cronologicamente, em 1937 o Instituto de Educação Familiar e Social – composto das Escolas de Serviço Social (Instituto Social) e Educação Familiar – por iniciativa do Grupo de Ação Social (GAS), em 1938 a Escola Técnica de Serviço Social, por iniciativa do Juízo de Menores e, em 1940, é introduzido o curdo de Preparação em Trabalho Social na Escola de Enfermagem Ana Nery (escola federal). Em 1944 a Escola de Serviço Social, como desdobramento masculino do Instituto Social (IAMAMOTO; CARVALHO, 2004, pg. 181).
Segundo Yamamoto e Carvalho (2004), no ano de 1936 inicia-se o primeiro curso intensivo de serviço social, no qual são ministradas palestras sobre temas sociais, legais, educacionais e médicos, tendo durabilidade de três meses. E, em 1941 forma-se a primeira turma de