Serviço social
Adorno-vida e obra
A escola de Frankfurt nasceu com a criação do “Instituto de pesquisa social de Frankfurt”,que tinha a intenção de promover o livre de bate intelectual sem a hegemonia de qualquer escola de pensamento. Apesar disto, influenciada por Carl Grunberg – o primeiro diretor do instituto, a escola adquiri uma tendência marxista. Os principais pensadores desta escola são: Walter Benjamim, Theodor Wiesergrund Adorno e Max Horkheiner. Alem destes, importantes pensadores como Herbert Marcuse e Erick Fromn foram colaboradores da revista de pesquisa social publicada pelo instituto. Adorno critica a teoria de Benjamim que afirmava que o cinema teria uma função revolucionária. Segundo ele, Benjamim teria desconsiderado o papel da técnica enquanto ins trumento de dominação pertencente à classe dominante, sendo utilizada na exploração de bens culturais - que Adorno chamou de “indústria cultural”. Desta forma, o cinema e o radio não seriam mais do que negócios - explorados por esta indústria; e, por tanto, não poderiam ser vistos como arte. Adorno utilizou o termo industria cultural , substituindo o termo “cultura de massa”, uma vez que não se trata de uma cultura produzida pela massa, mas sim uma cultura produzida para a massa, com a clara finalidade de dominação: por meio do consumo nas massas, determinado pela industria cultural, ou por esta ser portadora da ideologia da classe dominante (tornando-se cúmplice do capitalismo), ou também por sua capacidade de falsificar a relação entre os homens através do progresso da técnica que a industria cultural utiliza para conter o desenvolvimento da consciência nas massas. Assim o próprio ócio do trabalhador faz parte do sistema de mecanização onde, na verdade, se torna um prolongamento do trabalho. A indústria cultural - através do erotismo; também oferece possibilidades de realização pessoal e de prazer que não podem ser satisfeitas, tais como nas senas eróticas que o cinema apresenta