serviço social
A partir da década de 30, a origem da assistência social no Brasil, ancorada na caridade, passa a sofrer mudanças, pois o poder da burguesia se fortalece, tendo como conseqüência uma grande pressão sobre os trabalhadores, tentando impedir sua organização. Porém, mesmo com toda a repressão e violência, a classe trabalhadora ganha força assim como seu poder de organização. Os trabalhadores ganhavam cada vez mais consciência de sua força como classe. No entanto, quanto mais sólido se tornava o capitalismo monopolista, maior se tornava a pobreza e a miséria. De acordo com Iamamoto (2009, p. 18) “Estes novos tempos reafirmam, pois, que a acumulação de capital não é parceria da equidade, não rima com igualdade. Verifica-se o agravamento das múltiplas expressões da questão social, base sócio-histórica da requisição social da profissão.”
De acordo com essa situação, crescia a demanda por novas estratégias de atendimento à questão social, o que exigia uma reorientação da profissão para atender as requisições do Estado que passava a implementar políticas públicas, de modo a consolidar uma resposta aos problemas sociais, desencadeando assim, um processo que iria possibilitar a ascensão e ampliação da assistência social.
A partir de então, as atribuições do assistente social vem se modificando dentro da sociedade contemporânea, onde a profissão visa o rompimento com a filantropia tradicional, para participar ativamente da execução das políticas públicas, onde lida, no seio do cotidiano, com situações diferenciadas nas quais têm