Serviço social
Trabalho Realizado por:
Cátia Antunes Nº8900
A Entrevista Motivacional baseia-se no modelo de estágios de mudança de James Prochaska e Carlo DiClemente.
Existe uma intervenção diferente para cada paciente dependendo do estágio de mudança em que se encontra. A aplicação de técnicas inadequadas em determinado estágio tem como consequência principalmente a baixa aderência ao tratamento. É importante salientar que não existe um tratamento aplicável a todos os clientes e que não devemos adequar os clientes à técnica e sim a técnica a cada cliente em cada momento do processo de mudança que ele estiver a vivenciar.
O estilo do terapeuta é mais importante do que a técnica utilizada e este estilo de se relacionar com o paciente, capaz de promover mudanças, é o que os autores da técnica da Entrevista Motivacional se dedicaram exclusivamente a estudar.
Quando um paciente resiste devemo-nos perguntar o que é que estamos a fazer de errado como terapeutas.
Actualmente, Miller e Rollnick focalizam no processo de mudança o que chamam de prontidão, importância e confiança, ou seja, o quão pronto o paciente está para mudar, o quanto mudar é importante para este e o quanto confia na sua capacidade para executar a mudança em questão.
A Entrevista Motivacional evita todo e qualquer tipo de rótulo. Baseia-se na ideia de que os rótulos geram resistência e que é o próprio paciente que no final deve dar o nome ao seu problema.
Quando um cliente começa a apresentar resistência, devemos questionar-nos porque não estamos a levantar a resistência dele ou não estamos a conseguir baixar essa resistência.
O principal objectivo desta Entrevista é diminuir as expressões verbais de resistência e aumentar as expressões verbais reflexivas e de mudança.
A abordagem motivacional é directiva e uma das estretégias adoptadas para tal é a selectividade das reflexões. Ou seja, o terapeuta não devolve ou reflecte para o cliente todo e qualquer material trazido