Febre amarela
Em especial dos gêneros Aedes e Haemagogus.Insere-se o vírus da febre amarela no grupo dos arbovírus e ele apresenta-se em sua forma clássica com febre hemorrágica de elevada
Letalidade.
A letalidade global varia de 5% a 10%, mas entre os casos graves que evoluem com síndromes ictero-hemorrágica e hepatorenal pode chegar a 50%. Os pacientes mais acometidos são geralmente indivíduos jovens, do sexo masculino, realizando atividades agropecuárias e de extração de madeira, bem como ecoturistas que se embrenham nas matas sem vacinação prévia. A doença tem caráter sazonal, ocorrendo com maior freqüência entre os meses de janeiro a abril, quando fatores ambientais propiciam o aumento da densidade vetorial. No Brasil, no período de 1990 a 2010 ocorreram 587 casos com 259 óbitos. O maior número de registros (n=104) foi em Minas Gerais (18%), seguido do Maranhão (n=90), Goiás (n=88), Pará (n=84), e Amazonas (n=43).
Sob o ponto de vista epidemiológico,divide-se a febre amarela em duas formas, silvestre e urbana, que diferem entre si quanto à natureza dos transmissores e dos hospedeiros vertebrados e o local de ocorrência. Eliminou-se a forma urbana na América em 1954, mas ainda hoje ela ocorre na África. Pode ser prevenida pelo uso da vacinação antiamarílica mediante aplicação da vacina 17D, uma das vacinas de vírus vivo atenuado mais seguras e eficazes; recomenda-se a revacina- cão a cada 10 anos. Embora estudos sorológicos em populações vacinadas uma única vez e vivendo fora da área de risco tenham demonstrado índices neutralizantes por