SERVIÇO SOCIAL E VIOLENCIA
A violência em suas diferentes facetas estrutural, social, política, física, psicológica, sexual, etc., estão na agenda do dia, presente nas diferentes classes sociais, etnia, idade, cor, orientação sexual. Esta se faz presente nos mais diversos espaços, estando nas favelas, cortiços e nos grandes centros urbanos onde habitam pessoas com elevado poder aquisitivo. Os sujeitos mais abastados têm como se proteger, mascarar o ato de violência, sem poder se proteger.
Muitas vezes, os atos violentos não são explícitos, não possuindo uma etiqueta de identificação e havendo sempre o risco de considerá-la um fato natural. Assim, é preciso um olhar crítico e cauteloso para identificá-la. A criticidade impede a tendência de buscar justificativas para as ações violento. Por exemplo: homens que agridem mulheres usam justificativas como 'bati em minha mulher em legítima defesa da honra, pois, ela me traiu".
Sabemos que não interessa o motivo que levou à prática de violência, o que devemos observar é que sempre que uma pessoa por ação ou omissão, cause dano a outrem, é um ato de violência. O ser humano é responsável pela consequência de suas ações.
A violência precisa ser entendida como um produto social e histórico, produzida socialmente nas relações humanas.
A questão da violência no Brasil tem a sua origem na desigualdade social, onde o estado com a sua politica econômica, muitas vezes determinada por fatores externos, pelo fato de o Brasil ser um país subdesenvolvido e ser dependente da economia externa balizadas por politicas econômicas dos países desenvolvidos. No entanto no decorrer do tempo a violência no Brasil passou por varias fases, ou tipos de violência conforme a configuração politica. Na década de 70, a violência no Brasil era originaria da repressão militar, proporcionada pelo regime politico da ditadura militar, sobre forte influencia internacional, em particular dos Estados Unidos de quem o Brasil era aliado, em uma disputa