Serviço Social e saúde
Historicamente o Serviço Social faz parte da saúde, este atuava no âmbito curativo e com uma abordagem individual baseada na pratica da época (estudo Social de caso). Na época a preocupação com saúde era de cunho político, esta dimensão só veio à tona nos fins dos anos 1980 e começo dos anos 1990 com a Reforma Sanitária. No final dos anos de 1970 o modelo de saúde brasileiro passava por intensa crise, pois este só preconiza ações meramente curativas surgiram às condições necessárias para a ascensão do Movimento de Reforma Sanitária que propunha mudança no conceito saúde. Ao conceito saúde foram atribuídos fatores sociais, históricos, econômicos e o fazer ético-politico. Assim buscava-se redesenhar o processo de participação social nas decisões sobre o sistema de saúde brasileiro. O projeto de Reforma Sanitária influenciou a criação do SUS no seu aspecto legal, a concepção da saúde e do papel do Estado na prestação deste serviço. Os princípios básicos do SUS estão pautados na universalização, descentralização, hierarquização, integralidade, regionalidade e participação popular. A participação do Assistente Social na política de saúde brasileira começa a tomar corpo nos fins dos anos 1960, neste período houve a unificação IPAS e a criação do INPS, este veio a se torna posteriormente o INAMPS. Estes incorporaram a atenção medico – curativa, neste contexto o Serviço Social se organizou e se estruturou e passou a fazer parte da área da saúde. Com a instauração do SUS e sua concepção de saúde abriu um novo leque de oportunidades profissionais, estabelecendo o trabalho coletivo em saúde com base na cooperação. No que toca a prática, hoje, do assistente social no âmbito da saúde vemos que ainda é difícil sua inserção nestes espaços. Em relação a sua intervenção acontece no campo da proposição e na formulação da gestão, no desenvolvimento de políticas públicas, viabilização do acesso dos segmentos excluídos dos serviços de saúde. Há