Serviço social e saúde
Na década de 1920 fala-se amplamente em saúde pública, dessa forma há tentativas de levá-la para todo país. Cria-se a reforma Carlos Chagas e as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs).
A partir de 30, várias mudanças ocorreram no território brasileiro. O processo de industrialização gerou um grande êxodo rural, e consequentemente, um aumento da massa trabalhadora das cidades. Contudo, esse crescimento não se deu de forma ordenada: muitas vezes, os operários viviam e trabalhavam em péssimas condições de higiene, saúde e habitação. Houve uma necessidade de redefinir o papel do Estado e criar políticas sociais que minimizassem os problemas dos assalariados urbanos. A política de saúde formulada nesse período foi subdividida em duas: saúde publica (predominante até 60, criação de condições sanitárias mínimas) e medicina previdenciária. A saúde publica na época 1930-1940 é fortemente caracterizada pelas campanhas sanitárias e ações de combate às endemias, entre outras. No fim dos anos 40, com o Plano Salte (1948), a saúde foi vista como uma das prioridades. “O Plano apresentava previsões de investimentos de 1949 a 1953, mas não foi implementado.”. (Bravo, 2006, p. 92). De 1945-1964 a saúde da população, de maneira geral, ainda era precária e as taxas de mortalidade e morbidade eram altas.
No período de 1964 a 1974 o Estado utilizava sua intervenção para repreender a sociedade (minimizando as tensões sociais) e legitimar o regime político vigente. Um exemplo disso foi a Unificação da Previdência Social, com a