serviço social e capitalismo monopolista
O Capitalismo dos Monopólios é a fase que sucede a fase do capitalismo concorrencial, nesta fase é necessária uma “exportação dos capitais”. Neste, ocorre a centralização e concentração ainda maior do capital. Aumentando a exploração, alienação, o “exército industrial de reserva”, a desigualdade e exclusão social. Esta época é a de agudizamento de todas as contradições inerentes ao sistema: contradições entre a relação Capital e o Trabalho, agravando e agudizando assim as expressões da “questão social”.
As reflexões do Capitalismo Monopolista nas relações sociais são pífias, levando a sociedade e o mundo à barbárie, como por exemplo: 1ª e 2ª guerra mundial, a crise econômica, exploração de países periféricos, guerra do Vietnam, holocausto, nazismo, fascismo etc. O Estado tem como função na era Imperialista, ser apenas um “comitê executivo” da burguesia, atendendo e favorecendo sempre a esta. Nas suas contradições e dinâmicas a classe dominante captura o Estado, esse passa a ser seu (da burguesia) e busca através do jogo democrático, a falsa democracia para se legitimar politicamente e ideologicamente. Em suma podemos dizer que nesta sociedade, o Estado opera para dar condições necessárias à acumulação e à valorização do capital monopolista. Conforme a ordem monopólica vai invadindo o universo dos indivíduos e da sociedade como um todo, surgem propostas para redefinições de características pessoais e como estratégias e terapias de ajustamento, partindo desse processo, o Serviço Social vai emergindo, e para atender as demandas daquela conjuntura, tinha uma atividade bastante funcionalista de “ajustar” o indivíduo ao meio.
O Serviço Social como profissão, está atrelado ao surgimento da “questão social”, orientado com condutas assistencialistas e filantrópicas, com um “alicerce” da doutrina social da Igreja Católica, ou seja, surge como resposta ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista,