Capitalismo monopolista e servico social
O capitalismo dos monopólios é a fase que sucede o capitalismo. Sendo assim a centralização e a concentração ainda maior do capital, aumentando a exploração, alienação, a desigualdade e a exclusão social. Com essas exclusões e desigualdades, por meio do capital e do trabalho, começa a aparecer as muitas expressões da questão social.
O serviço social como profissão está atrelado ao surgimento da questão social, orientando com condutas assistencialistas e filantrópicas como o alicerce da doutrina social da igreja católica, ou seja, surge como resposta ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista, para o controle da classe trabalhadora e a legitimação dos setores dominantes do Estado. O serviço social surge e se consolida com a ordem monopolítica, estando relacionado também com as mazelas próprias à ordem burguesa, sendo assim, esta profissão só se torna compreensível e histórica no âmbito da sociedade burguesa, à altura do capitalismo monopolista.
A política social surge como um meio de intervenção nas muitas expressões da questão social, já que a desigualdade foi, é e será o fio condutor no surgimento das misérias humanas em que desemboca no capitalismo ferino onde poucos tem muito e muitos não tem nada.
A política social pode ser entendida também como um acordo entre a burguesia e a classe operária, por que, ao mesmo tempo em que atende necessidades imediatas da classe operária, ela fragmenta e fragiliza a organização desta mesma classe e legitima o estado burguês. É assim que acontece ainda no mundo de hoje, a pobreza sendo alimentada pela ganância do