Serviço Social na Educação
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO
Geiza Meireles
Renata Eustáquia
Sabrina Ribeiro
2012
A trajetória da política educacional brasileira nas últimas décadas revela uma dinâmica de lutas sociais travadas em diferentes instâncias. Pensar a inserção do assistente social no âmbito desta política social situa como importante desafio a necessidade de compreender a complexidade de suas instituições e dos processos políticos que as particularizam.
O desafio é compreender e acompanhar teórica e politicamente de que forma as requisições postas a este profissional estão articuladas as tendências contraditórias dessa política, a ampliação das formas de acesso e de permanência à educação diante de um cenário em que o modo de produção capitalista se reorganiza e retroalimenta os níveis de concorrência entre os trabalhadores, reafirmando uma de suas premissas fundamentais: a desigualdade social.
A compreensão de educação que norteia a efetividade do exercício profissional dos Assistentes Sociais, tem como ponto principal o que está disposto na Constituição Federal de 88, educação como direito de todos, e falando na inserção do Assistente Social nesta política, tem-se a garantia do compromisso profissional com a demanda que se apresenta nesse espaço. O Assistente Social trabalha na perspectiva de cidadania. Tem que trabalhar com o professor e não apenas com o estudante, este que é visto como sujeito de direitos, e que muitas vezes o docente não enxerga este estudante enquanto cidadão.
Neste sentido, uma das possíveis intervenções profissionais do Assistente Social, será primeiro deixar claro as atribuições e competências de cada profissional inserido na área em questão, ou seja, é necessário reuniões de equipe para socializar as competências e atribuições profissionais com fim educacional.O Assistente Social é protagonista na mediação entre aluno, escola e família. Com isso, deve-se ter