Serviço social na contemporaniedade
*Paula Fernanda M de Menezes
**Luciano Silva Gomes
Quem melhor do que nossa Ilustríssima Marilda Iamamoto para descrever sobre este tema.
“Pensar o Serviço Social na contemporaneidade requer os olhos abertos para o mundo contemporâneo para decifrá-lo e participar da sua recriação. Um grande pensador alemão do século XIX dizia o seguinte:” a crítica não arranca flores imaginárias dos grilhões para que os homens suportem os grilhões sem fantasia e consolo, mas para que se livrem deles e possam brotar as flores vivas”. É esse o sentido da critica : tirar as fantasias que encobrem os grilhões para que se possa livrar deles, libertando os elas que aprisionam o pleno desenvolvimento dos indivíduos sociais. É nessa perspectiva que se inquire a realidade buscando,pelo seu deciframento, o desenvolvimento de um trabalho pautado no zelo pela qualidade dos serviços prestados, na defesa da universalidade dos serviços públicos, na atualização dos compromissos éticos –políticos com os interesses coletivos da população usuária.”
Marilda em seu livro Intitulado “O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional” incita que esta categoria profissional viva no presente, decifre este momento e que seja capaz de proposta criativas, competente em garantir e efetivar os direitos sociais, uma vez que Segundo Lima (2010) “sob a óptica marxista, o capitalismo é o mais revolucionário, transformador modo de produção ate hoje existente. Ele tem que revolucionar, constantemente, as forças produtivas, as relações de produção, os valores, a ética etc.” e é nesse sistema de produção revolucionário que o Assistente Social desenvolve sua prática, ou seja, precisa ser mais e mais revolucionário para fazer valer à luz do projeto ético-político os Direitos sociais.
O Serviço Social enquanto profissão, também de intervenção na realidade social tem sua centralidade nas relações sociais advindas do modo como a sociedade está organizada.