serviço social na contemporaniedade
institucionalização e de legitimação do Serviço Social desvencilha suas origens da Igreja, contudo não
supera o avanço conservador, quando o Estado passa a gerir prioritariamente a política de assistência,
efetivado direta ou indiretamente pelas instituições por ele criadas ou a ele associadas. A assistência deixa
de ser um serviço prestado exclusivamente pelas instituições privadas, tendo novos parceiros como o
Estado e o empresariado.
A chamada “questão social” manifestase por meio de vários problemas sociais (fome, desemprego,
violência e outras) que exigem do Estado e do empresariado uma ação mais efetiva e organizada.
Criouse então a sociedade da Organização da Caridade, responsável por atender as questões sociais e
controlar as manifestações da classe trabalhadora.
A Sociedade de Organização da Caridade tornase no final do século XIX, a instituição de maior parte no
âmbito da assistência social, tornandose necessário a criação de curso de formação de visitadores
voluntários.
As escolas de formação profissional multiplicamse, “ao final da II Guerra Mundial já se encontravam em
funcionamento cerca de duzentas escolas distribuídas pela Europa, pelos Estados Unidos e pela América
Latina, onde se instalaram a partir de 1925” (Martinelli, 2000, p.108).
Em meados de 1960, surge um momento importante no desenvolvimento do Serviço Social como
profissão. É a primeira crise ideológica em algumas escolas de Serviço Social, com o aparecimento, na
América Latina, da proposta de transformação da sociedade, em substituição à desenvolvimentista
adotada até o momento. Nessa década, o mundo passa por grandes transformações, especialmente na
América Latina, com a Revolução Cubana que, criticando as estruturas capitalistas, mostrase ao
continente como alternativa de desenvolvimento, libertandose dos Estados Unidos. É