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Perfeição caracteriza um ser ideal que reúne todas as qualidades e não tem nenhum defeito. Designa uma circunstância que não possa ser melhorada ainda mais e mais.Historicamente o termo perpassa pelo conceito de entelecheia (enteles, completo, telos, fim, propósito e echein, ter) cunhado por Aristóteles, sendo um trabalho ativo para a realização de um alvo, intrínseca à mesma coisa. Mas é também esse alvo, esse estágio em que a organização alcançou todas suas potentialidades, e conseqüentemente, alcançou a perfeição.O conceito moderno de pefeição se origina do movimento idealista do século XVIII, e está estreitamente ligado à noção de progresso. Em Kant e seus antecessores, Christian Wolff e Alexander Gottlieb Baumgarten perfeição é uma noção de ontologia: completude como sendo uma reunião de todas as disposições sujeitas a uma unidade harmoniosa, ou ordem. O perfeito é um 'completo', um manancial de ações potenciais. Por outro lado, a perfeição é uma idéia, uma condição que não é alcançada, mas deve necessariamente ser almejada - esta é a ética do homem.Hoje em dia na linguagem profissional, perfeição pode ser definida não como não ter defeitos. Mas sim como algo ou alguém que apresenta defeitos, mas que esses seus defeitos são ofuscados pelas suas qualidades, fazendo com que eles se tornem invisíveis aos olhos das pessoas.
A palavra perfeito parece ter surgido na Grécia. A cultura helénica dava um grande valor à perfeição. Como a história só pode ser considerada pela escrita, os grêgos foram na antiguidade os grandes amantes da filosofia que é o amor ao saber como os meus amigos bem sabem. Também é notável como esculpiram a imagem do homem pois muito valorizavam a plástica do corpo perfeito e isto com as medidas e os contornos exemplificados na Venus de Milo. Também na sociedade de hoje é muito valorizado o corpo e para conseguir os indícies de perfeição recorre-se à cirurgia plástica, musculação e a outras artes estéticas como a