Serra Do Catu
Introdução
O magmatismo Serra do Catu compreende corpos de idade neoproterozóica
(com idade mínima de 617 _ 18Ma, Gava et al. (1983) apud Santos (1998)) localizados na porção sul do estado de Alagoas e a noroeste do estado de Sergipe. Logo, no contexto geológico regional, esta entidade está situada no Domínio PernambucoAlagoas e no Domínio/Cinturão Sergipano, da Província Borborema. Apresenta forma alongada na direção NW-SE, paralela à estruturação regional e está posicionado ao longo de uma descontinuidade estrutural (zona de cisalhamento sinistral) gerada durante a Orogênese Brasiliana, em episódio de retrabalhamento e reajuste de segmentos crustas.
Magmatismo Serra do Catu
Na porção alagoana, esta entidade está encaixada através de contatos bruscos em
litotipo
Batólito
Águas
Belas-Canindé
e
é
representada
por
leucogranitóides inequigranulares porfiríticos médios a grossos, com evidências de deformação no estado sólido na direção NW-SE. Na porção sergipana é representada por migmatitos e granitóides peraluminosos precoces e tardios, às vezes com porções migmatíticas, os quais mostram foliação vertical paralela à estrutura regional do Domínio Canindé e possuem megaxenólitos de rochas metabásicas e anfibólio-gnaisses.
De acordo com Brito et al. (2009), o Batólito Serra do Catu, localizado em
Alagoas (ver Anexo I), apresenta uma seqüência de três eventos magmáticos representado por três fácies félsicas contemporâneas. A primeira delas é constituída por quartzo monzonito a monzogranito e distribuída descontinuamente na periferia da intrusão (a mais antiga). A segunda é composta por alcalifeldspato sienito cinza, ocupando a porção central do batólito e a terceira constitui-se de quartzo sienito a quartzo alcalifeldspato sienito róseo (este ultimo sendo o mais jovem) disposta entre as duas fácies anteriores. (Ver Anexo II). Suas estruturas internas estão representadas por uma foliação magmática subhorizontal que delineia uma