Serra da Arrábida
Triásico- abertura de um rifte (distensão) devido à fragmentação da Pangeia. Esta fragmentação leva à formação da bacia sedimentar com falhas normais, as primeiras camadas de sal-gema (evaporitos). Ao longo do Mesozoico, o Mar entra e leva à formação de camadas calcárias provenientes de águas mais profundas.
Cretácico- Rifte deixa de funcionar na bacia e migra para oeste (depois das berlengas) - Formação da ilha no meio do nada
No Miocénico dá-se uma inversão tectónica que passa de distensivo para compressivo. África faz pressão na Península Ibérica. Dobramento da bacia porque a bacia contém margas da gorda (plástica) na base que leva a que camadas superiores se elevam.
Estas rochas têm aproximadamente 65 milhões de anos.
Cornija- superfície bastante dura que resistiu à erosão. Elevação inclinada para Norte.
2ª Paragem-
Ao observarmos esta sequência estratigráfica, concluímos que o estrato mais antigo (Jurássico Inferior) é constituído por sedimentos calcários.
Do Jurássico Superior encontramos, um estrato formado, essencialmente, por brecha.
No Jurássico médio foram depositados os últimos estratos de calcário antes do hiato que lhes sucedeu. Durante este, os estratos foram fortemente erodidos levando à formação da brecha já em contacto com os sedimentos pertencentes ao Jurássico Inferior.
Brecha- composta por conglomerados com diferentes transportes unidos por um cimento vermelho composto maioritariamente por argilas.
Nesta paragem observámos estrias resultantes das forças de atrito com origem nos movimentos distensivos (falha normal). No Miocénico a falha altera o seu comportamento passando a ser uma falha de desligamento.
Inclusão – Fragmentos calcários ficam incluídas na Brecha
Interseção – Algar interseta os estratos já existentes
Descontinuidades – Houve um hiato e formou-se um superfície de descontinuidade entre o calcário e a brecha.
3ª Paragem:
O corte geológico observado é composto por diferentes estratos:
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