Fabio
Mal o ferry pára, os carros que se fazem à estrada recebem as boas-vindas com alguma pompa. Sinalética, rotundas, uma ciclovia entre o alcatrão e as dunas, são os primeiros indícios de que tudo está mudado em Tróia. Aos poucos começam a aparecer as construções, edifícios baixos de design moderno, construídos em materiais nobres e com alguma preocupação de não chocar com a natureza envolvente. À chegada ao centro temos a tal dificuldade de nos situarmos em relação à antiga Tróia.
Sendo ainda e sempre a praia o atractivo principal de Tróia, não devem ficar esquecidos outros motivos de interesse. É o caso das Ruínas Romanas de Tróia, o complexo de produção de salgas de peixe construído na primeira metade do século I. No primeiro dia de Junho do corrente ano, inaugurou um novo percurso por este sítio arqueológico, com passagem pela fábrica de salga, termas, mausoléu, necrópole e núcleo residencial da Rua da Princesa. A visita pode ser feita de terça a sábado (das 10h às 13h e das 14h30 às 18h30), e têm guia aos sábados, às 15h (Junho) e às quartas e aos sábados, às 10h30 (Julho e Agosto). Custa 5€, e 7,5€ no caso das visitas serem guiadas.
Para quem prefere as paisagens verdes, o golfe é também uma opção em Tróia. O seu campo de 18 buracos, com magnífica vista para o mar e para a Serra da Arrábida, é conhecido como um dos mais belos do país.