pianista
O Parque Natural da Arrábida foi criado pelo Decreto-Lei n.º 622/76, de 28 de Julho, com uma área aproximada de 10 800 hectares, protegendo a vegetação maquis de tipo mediterrânico nascida deste microclima com semelhanças com regiões Adriáticas, como a Dalmácia.
A fauna é bastante diversificada, apesar de ter sofrido grandes alterações desde o século XIX. Até ao início do século XX era ainda possível observar lobos, javalis e veados.
O Parque Natural está integrado em redes internacionais de conservação.
Todo o seu território está classificado como Sítio de Especial Interesse para a Conservação da Natureza - Biótopo CORINE.
Inclui várias áreas de Reserva Integral, como a Mata do Solitário, a Mata do Vidal e a Mata CobNesta área protegida subsiste vegetação natural de grande importância conservacionista, não só do ponto de vista nacional como internacional.
Destacam-se os carvalhais de Quercus faginea frequentes um pouco por toda a Arrábida, nas encostas setentrionais e vales; as formações nas linhas de água torrenciais com Crataegus monogyna e a notável Acer monspessulanum; as perenifólias de cariz mediterrânico como a oliveira (Olea europaea) e alfarrobeira (Ceratonia siliqua) nos vales orientados a Sul; as escarpas calcáreas interiores que incluem Piptatherum coerulescens, Catapodium salzmanii, Narcissus calcicola (narciso calcícola), Cheilanthes catanensis, Convolvulus siculus, Linaria melanantha, Chaenorrhinum origanifolium, etc.; as perenifólias de possível transição durisilvae-laurisilvae com portes que atingem 15 m e nos estádios mais equilibrados por Quercus coccifera, Phillyrea latifolia e incluindo a Smilax aspera; as formações de hemi-fruticeta muito localizadas nas arribas marítimas entre os Cabos Espichel e D'Ares caracterizadas pela presença de Euphorbia pedroi e Withania frutescens; as estruturas vestigiais de laurisilvae