sermão
Você já reparou como as pessoas são identificadas hoje? Pelo grupo ao qual pertencem.
De que cidade você é? Qual a empresa que você trabalha? Por qual time você torce? Qual é o seu partido político?
Isso tem muito a ver com o espírito da nossa época. É a globalização. Globalização é a tentativa de criar uma monocultura universal. Você deve falar o inglês, vestir-se como europeu, usar tecnologia japonesa, trabalhar numa multinacional, por aí vai.
Agora, a reação a toda essa avassaladora prensa cultural é justamente o ressurgimento do sectarismo, nos grandes centros urbanos, o renascimento das tribos, das colônias, dos clubes, dos condomínios fechados, tudo isso como uma reação da sociedade que cansou de ser ignorada nas suas diferenças e idiossincrasias.
Por isso é tão importante pertencer a um grupo, que tem uma identidade, uma marca, uma característica. Hoje, ninguém mais quer ser fantasma, sem carne, sem cor, sem cheiro, sem lenço e sem documento. Todos querem ser identificáveis. Todos querem pertencer a um grupo.
E onde a igreja se encaixa em tudo isso?
A Igreja é o mais significativo agrupamento humano, porque ela é o mais perto do céu que podemos chegar nessa vida. Se você quiser experimentar um pedaço do céu ainda nesse mundo, pertença à igreja de Jesus Cristo.
O mais perto da felicidade do céu, da alegria do céu, da adoração do céu, do serviço do céu, você só pode encontrar na igreja. Há três razões para isso.
Primeira: é na igreja que o Cristo Glorificado manifesta a sua magnífica Presença. Você já viu a glória de Deus se manifestar num corredor do Shopping Iguatemi? No campo da Ponte Preta? Na mesa de uma Pizzaria? Bem…pode até acontecer, só que a Igreja tem que estar lá pra isso. Mas Cristo se manifesta sempre que no meio do seu povo, da sua Igreja.
Segunda, é na igreja que Cristo manifesta o seu extraordinário poder. Qual é o maior poder da terra? É o poder que transforma