seringueiras
Toda a produção da América Latina, incluindo o Brasil, corresponde a apenas 1,2%. Antes, o látex era extraído das árvores na floresta nativa. Hoje, a maior parte vem de plantações de seringueiras e o Estado de São Paulo gera 75% da produção brasileira. Nossa produção é insuficiente para o consumo interno: produzimos 100 mil toneladas por ano e consumimos o dobro. O programa Produção da Borracha Natural atua principalmente através de subsídios para produção, e na garantia do uso sustentado e economicamente social.
A maior fonte de borracha natural é a seringueira, e a espécie mais produzida no mundo é a H brasiliensis. Espécie brasileira, única entre os produtos naturais, a borracha natural é possuidora de elasticidade, plasticidade, resistência ao desgaste, propriedades isolantes de eletricidade, e impermeabilidade para líquidos e gases. É obtido das partículas contidas no látex, por meio de cortes sucessivos de finas fatias de casca, processo denominado de sangria.
No entanto, o cenário futuro de produção de seringueira não é nada otimista. A previsão de economistas internacionais, segundo Paulo Gonçalves, é de que as curvas de produção e consumo tendam a divorciar-se nesse milênio, quando o mundo, em 2020, estará produzindo cerca de 7,06 milhões de toneladas, diante de um consumo de 9,71 milhões de toneladas, representando séria escassez dessa matéria-prima no planeta.
Segundo o IAC (Instituto Agronômico de Campinas), o Brasil depende de 90% da borracha importada.