Ser vegana
Antes de começar a praticar a proposta, pesquisei mais sobre ser vegana, quais eram as crenças, o que podiam comer, qual era seu “estilo de vida’’. E também aproveitei a véspera para ir ao supermercado comprar coisas que estou acostumada a comer e tomar, só que desta vez, de soja!
No primeiro dia, com toda a expectativa de ser vegana, consegui passar o dia muito bem, a base de frutas, suco de laranja, massas e verduras para dar o sustento. Já no segundo dia comecei a sentir falto dos derivados, que no caso, seria o leite e o ovo. E enfrentei meu primeiro ‘’preconceito’’ quando cheguei em uma padaria e tentei pedir algo para comer que fosse totalmente livre de origens animais. – ‘’Moça com lincença, será que teria algo para comer que fosse vegano?’’
-“Olha, temos essa torta de legumes aqui!’’
Eu, já toda feliz achando que tinha sido tão fácil, faço minha última pergunta: -“ Na massa por acaso vai leite?’’
-“Vai sim, mas nem leite tu podes comer?’’
E assim os dias passaram. Levava frutas e sementes comigo para todos os lados, tentava ao máximo ficar longe de onde havia pessoas comendo carne. Meus pais diziam que eu não aguentaria por muito tempo, me questionavam do por que os veganos não comecerem nada de origem animal. E eu tendo pesquisado, tentava ao máximo encarnar o personagem e defender como se fosse uma vegana legítima.
La pelo quarto dia, comecei a me sentir mais fraca, ficava sem energia e a fome batia em intervalos menores de tempo, entre 2 em 2 horas. No quinto dia, tendo uma festa para ir, almocei um prato imerso em arroz, feijão e batata-doce, mas após ter ficado mais de 10 horas sem comer, ao chegar em casa comecei a passar mal, me senti extremamente fraca, e então larguei a proposta de seguir por 10 dias sendo vegana.
Ao longo destes 5 dias percebi que conseguiria viver sem comer carne, mas claro, não sendo tão radical e começando de um dia para o outro. Ficar sem os derivados foi bastante