Ser professor
LDB 9.394/96 - Art. 13. Os docentes incubir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
É preciso reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados, e aceitar a ideia de que a evolução exige que todos os professores possuam competências antes reservadas aos inovadores ou aqueles que precisavam lidar com públicos difíceis. Para exercerem esses saberes necessitam de: * Organizar e estimular situações de aprendizagem. * Gerar a progressão das aprendizagens. * Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam. * Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho. * Trabalhar em equipe. * Participar da gestão da escola. * Informar e envolver os pais. * Utilizar as novas tecnologias. * Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. * Gerar sua própria formação contínua.
Ninguém duvida de que os professores têm saberes. Será que também têm competências? É claro que tudo depende da definição que damos a esse conceito. Se entendermos por competência a capacidade de agir de uma forma relativamente eficaz em uma família de situações, sem dúvida aceitaremos que os professores possuem competências, mas acrescentaríamos com um pouco de desdém: acalmar a classe, estabelecer certa ordem, corrigir provas, dar uma orientação, ajudar um aluno em