ser humano
Conhecer-se profundamente. Saber das potencialidades e pontos a serem desenolvidos é algo fundamental para as lideranças do futuro.
O que faz uma organização competitiva num determinado momento, não necessariamente será capaz de manter seu sucesso em outro. Um olhar sobre as empresas nos últimos cem anos mostrará com clareza as mudanças havidas naquilo que as tornava líderes. O grande diferencial competitivo no início do Século XX estava focado no processo produtivo. As linhas de produção, fosse lá do que estivesse sendo feito, precisavam funcionar bem. Nelas o ser humano era mero item na pauta de necessidades organizacionais. Daí vem o nome “recursos humanos”. O filme Tempos Modernos, do genial Chaplin, mostra esta realidade.
Passado um tempo esse diferencial, após ter sido assumido por toda a cadeia produtiva, deixou de ser significativo. Foi então o dinheiro que passou a ser aquilo capaz de fazer com que a empresa gerasse ainda mais resultados. Época em que ser grande, uma mostra de que se tinha muito dinheiro, era fundamental e no qual os banqueiros exerciam o papel de provedores das necessidades dos que produziam. Período no qual os bancos marcavam sua posição nas maiores cidades com imensos prédios, vários deles mais parecidos com verdadeiras caixas fortes.
Com o avanço tecnológico as organizações que possuíam alta tecnologia passaram a deter o maior poder. Chegaram então aqueles anos nos quais possuir tecnologia era o mesmo que dominar o mercado. Época em que vicejaram as grandes organizações tecnológicas. Instituições que se tornaram imensas a partir da reserva que detinham em relação às suas patentes, o que fazia com que navegassem em calmas águas no mercado. Xerox e IBM são exemplos marcantes desse diferencial.
O mundo continua mudando e o grande diferenciador das organizações, que já tinha sido a maneira de produzir, o dinheiro, o fator tamanho, ou a tecnologia, também se