Sequestro de carbono
UNESP – Rio Claro, SP.
ISSN 2359-1161
SEQUESTRO DE CARBONO DE UMA PARCELA DE MATA CILIAR DO MOGIGUAÇU
Marina Dantas da Costa, Letícia de
Alcântara Moreira
Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus
Inconfidentes (IFSULDEMINAS),
Inconfidentes (MG).
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Desde a revolução industrial, tem-se um aumento crescente da população e dos processos produtivos e cabe ressaltar que esse processo não ocorreu de forma sustentável.
Tem-se hoje que a natureza esta respondendo negativamente ao atual sistema de consumo e produção.
Logo, destaca-se a suma importância de praticas que de alguma forma compensem os impactos citados. Cabe frisar que a preocupação ambiental tem ganhado significativo destaque, adentrando cada vez mais nas preocupações da sociedade civil.
Em 1972 na conferencia de Estocolmo, as questões ambientais tornaram-se mais visíveis mas passaram a ser discutidas com maior enfoque na Eco 92, no Rio de Janeiro no ano de 1992, onde foram abordadas de formas multilaterais visando os interesses mundiais em comum, criando na sequencia o tratado mundial, que discutiu as reais necessidades de adequação das Nações. Através deste tratado houve atritos diretos sobre a concentração de Gases de Efeito Estufa (GEE) e com isso desenvolveram formas de reduzir as emissões de GEEs, como os Mecanismos de Desenvolvimento
Limpo (MDL) e posteriormente os Créditos de Carbono, que permitem países desenvolvidos a negociar com países em desenvolvimento seus “direitos de poluição”, uma forma de auxiliar as duas partes em suas negociações.
O bioma Mata Atlântica é predominante na região sudeste do país, apresentando-se em forma de mosaico, devido ao grande desmatamento, e disputa espaço entre produções agrícolas, pecuárias e cidades, tornando-se cada vez mais vulnerável (BUENO, et.al, 2007).
A vegetação nativa pode ser encontrada em diversos fragmentos por todo território brasileiro,