Senso Comum
O SENSO COMUM E A CIÊNCIA
Alves, Rubem. FILOSOFIA DA CIÊNCIA: Introdução ao jogo e as suas regras.12ª ed.São Paulo: Loyola, 2.007.(cap. I, II, III).
É um texto que merece ser lido por todos. Abrange os difíceis caminhos da Filosofia da Ciência, porém não é uma leitura só para cientista, deveria ser lida pelas "pessoas comuns", para que possam entender as idéias pré-concebidas sobre a ciência e os cientistas, que muitas vezes são equivocadas, pois, como diz o autor, "Todo mito é perigoso, porque induz o comportamento e inibe pensamento".
Rubem Alves faz um alerta para a necessidade de se desmistificar o cientista, considerado superior, por si, e pela grande maioria das pessoas comuns,dados ao seu trabalho em busca da verdade, do conhecimento e do desenvolvimento da ciência.
Nos dois primeiros capítulos (O senso comum e a ciência I e II.), o leitor logo no início se depara com perguntas e respostas que o levam a compreender diferenças básicas entre senso comum e ciência.
O autor não especifica o senso comum, mas faz uma inferência a partir da definição de ciência em sendo uma especialização,um refinamento de potenciais comuns a todos."o senso comum poderia ser simplesmente" aquilo que não é ciência, e isso inclui todas as receitas para o dia-a-dia, bem como os ideais e esperanças que constituem a capa do livro de receitas ou na qualificação dos cientistas, pessoas que não passaram por um treinamento científico ".Ao mesmo tempo, não existe treinamento científico sem base no senso comum, este é o aperfeiçoamento daquele".
O autor coloca, ainda, e de forma enfática, o risco de que a especialização, aí entendida a ciência, se transforme em uma "perigosa fraqueza", de vez que ela, se mal aplicada, pode contribuir para uma atrofia do pensamento dos não-cientistas, além de limitar a visão do todo pelo aprofundamento do particular.
O Ser bom em ciência, como ser bom no senso comum, não é saber soluções e respostas já dadas. Estas