Senso comum
Conhecemos por senso comum (ou conhecimento vulgar), aquele conhecimento adquirido através das nossas experiências de vida, ou com pessoas com a qual convivemos diariamente, conhecimentos esses que foram passados de geração em geração por nossos antepassados. É um saber empírico e imediato que adquirimos de forma espontânea. Para COTRIM (2002, p.46), o “[...] vasto conjunto de concepções geralmente aceitas como verdadeiras em determinado meio social recebe o nome de senso comum.” Quando um filho está gripado e sua mãe lhe dar um chá de sabugueiro e eucalipto, isso é senso comum, pois já vem sendo passado por gerações anteriores.
No senso comum não há um estudo mais profundo e sim uma análise superficial dos fatos e acontecimentos. Muitos desses conhecimentos se transformaram em crença religiosa, tornando-se uma doutrina incontestável.
Chamamos senso comum ao conhecimento adquirido por tradição, herdado por antepassados e ao qual acrescentamos os resultados da experiência vivida na coletividade a que pertencemos. Trata-se de um conjunto de ideia que nos permite interpretar a realidade, bem como de corpo de valores que no ajuda a avaliar, julgar e, portanto agir. [...] (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires; 2009, p. 343.) A constância e a repetição das experiências dão ao conhecimento comum uma credibilidade e um confiança que levam a uma generalização dos casos particulares em princípios e regras de atuação e julgamento. Por outro lado os acontecimentos de novas e diferentes experiências contrariam a nossa crença e os nossos hábitos, revelando os limites que o senso comum possui como fundamento para um conhecimento verdadeiro da realidade. Ainda sobre o senso comum, podemos afirmar que ele é comum a todos, a qualquer ser humano de qualquer meio social e/ou cultural. Não questiona, não analisa, não exige demonstração, é circunstancial e sem sistemas. Cabe dizer que o senso comum passa superficialmente pelas