Senso comum e a ciência
Metodologia de estudo e de pesquisa em Administração
É ordinário dizer e achar que o senso comum é o pensamento do cotidiano, que são as atitudes que você tomaria normalmente se encarasse esta ou outra situação.
Também é comum dizer que a ciência é irrefutável, incontestável, quase que divina e que seus representantes são donos da verdade absoluta acerca de praticamente Tudo.
Mas não é bem assim...
Senso comum é sim o pensamento normal que qualquer pessoa (ou quase todas as pessoas) tomaria diante de qualquer situação. É algo que já vem “no sangue”. Porém é muito mais que isso. Senso comum é o princípio de tudo, é a essência do pensamento.
É como se fosse um dom que já vem em cada um de nós. É o saber do certo e errado. É o saber da lógica simples da vida, das coisas da vida. As pessoas em geral desprezam o senso comum. O pensamento humilde e simplista é dito como arcaico, pouco evoluído, e por isso, é satirizado, menosprezado por àqueles que são considerados especialistas e também é, erroneamente, motivo de vergonha por àqueles que o possuem e o utilizam como maneira de pensar. A grande massa não dá o verdadeiro valor que ele merece.
Como já dissemos antes, senso comum é o princípio de tudo, é a base do que se deve fazer e, por isso, é permeado de uma complexidade que quase ninguém percebe. É necessário fazer inúmeros cálculos, inúmeras operações em nosso raciocínio que passam despercebidas e quando fazemos uso dele estamos utilizando toda a nossa experiência de vida, todo o nosso conhecimento de mundo, todo nosso conhecimento acadêmico, todo nosso conhecimento global de maneira subconsciente. Portanto podemos afirmar que usar o senso comum como maneira principal de pensar não significa ser primitivo ou ter um pensamento pobre em relação a um especialista.
Os cientistas, quase que incontestáveis, nada mais fazem do que utilizar o senso comum para o “desenvolver”. Eles se utilizam de um dom que todos já tem para