História
A Guerra do Líbano de 2006 foi um episódio do conflito árabe-israelense, também conhecido, em Israel, como Segunda Guerra do Líbano; no Líbano, como Guerra de Julho; no Mundo Árabe, como Sexta Guerra Israelo-Árabe.
O conflito militar ocorreu no norte de Israel e no sul do Líbano, com início no dia 12 de julho de 2006. Envolveu as Forças de Defesa israelenses, o braço armado do Hizbollah e, em menor grau, o exército libanês.
O estopim da guerra foi o sequestro de dois espiões israelenses por milicianos do Hizbollah. No início da manhã do dia 12 de julho, militantes do Hizbollah atacaram dois jipes blindados israelenses, que espionavam a fronteira. Dos sete soldados que estavam nos jipes, três foram mortos, dois ficaram feridos e dois foram seqüestrados.
Israel respondeu com a chamada Operação Justa Recompensa, sua maior ação militar no Líbano desde a invasão de 1982. A operação começou com fogo de artilharia, ataques aéreos e bombardeio naval sobre aproximadamente 40 locais no sul do Líbano - quase todos supostos redutos do Hizbollah, segundo Israel. Estradas e pontes também foram atingidas. Nesse dia, pelo menos dois civis libaneses foram mortos e mais de dez foram feridos, no sul do Líbano, segundo informações das autoridades libanesas.1 .2
O Conselho de Segurança da ONU recusou-se a discutir o assunto nos primeiros dias de ataques ininterruptos ao sul do Líbano.3 Somente um mês depois, no dia 11 de agosto, foi aprovada a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que determinava, entre outros pontos, a cessação das hostilidades, a retirada das tropas israelenses do território libanês, o desarmamento do Hizbollah e o reforço das forças armadas libanesas por uma força armada internacional (UNIFIL), para guardar a fronteira, no sul do Líbano. A resolução foi acatada por ambas as partes.
O cessar-fogo ocorreu em 14 de agosto. A movimentação de tropas libanesas começou no dia 17 de agosto, e o bloqueio marítimo imposto