Sense-making

Foi na década de 40 (1948) que surgiram as primeiras reflexões sobre estudos orientados às necessidades de usuários, mas especificamente focalizando a maneira como cientistas e técnicos procediam para obter a informação, ou como usavam a literatura nas suas respectivas áreas.
Estudos dessa natureza passaram por várias e diferentes fases, mas só nos anos 60 é que se enfatiza o comportamento do usuário, surgindo estudos de fluxo da informação, canais formais e informais.
No final de 1970 com o surgimento de uma nova concepção para estudos de comportamento de busca da informação, a literatura tem se dividido em duas vertentes. a) Abordagem tradicional – que são estudos direcionados sob a ótica do sistema de informação ou biblioteca. b) Abordagem alternativa – direcionada sob a ótica do usuário.

Abordagem tradicional - os estudos dentro deste paradigma tem sido dirigido ao “conteúdo” ou a “tecnologia”. Exemplo: Estudos relacionados às linhas temáticas de interesse de grupos de usuários, sempre baseados nos modelos tradicionais de classificação, desconhecidos pelos usuário. (Conteúdo) Estudos enfocando o uso de livros, fontes, bases de dados. A ênfase está na maneira como isso afeta o armazenamento, acessibilidade e disseminação da informação. (Tecnologia)

Nesses dois tipos de estudo, o usuário é apenas o informante, não sendo em nenhum momento objeto do estudo. A abordagem tradicional não tem examinado os fatores que geram o encontro do usuário com os sistemas de informação ou as consequências de tal confronto. Nessa abordagem a informação é considerada como algo objetivo existente fora das pessoas e passível de ser transferida de uma para outra. Os estudos voltados para a abordagem tradicional geralmente examinam o comportamento do usuário real ou potencial referente às seguintes atitudes:

1 – Usa um ou mais sistemas de informação, um ou mais tipos de serviços de informação e materiais; 2 – É afetado por uma ou