Sensação e Percepção
A sensação é o processo pelo qual o sistema nervoso e os receptores sensoriais recebem energias de estímulo do ambiente e percepção é o processo de interpretação e organização das informações dos estímulos.
Durante vinte e quatro horas por dia, nosso corpo é bombardeado por diferentes estímulos externos, porém, por si só, o cérebro não vê, não houve e não sente nada. Amente interpreta o que os sentidos detectam e, embora a sensação e percepção sejam discutidas e analisadas separadamente, ambas funde-se em um processo contínuo em nossas experiências cotidianas.
O processamento de baixo para cima (bottom-up) consiste na análise sensorial que se inicia no nível de entrada, com a informação fluindo dos receptores sensoriais para o cérebro. Já o processamento de cima para baixo (top-down) é a análise que flui do cérebro para baixo, filtrando a informação através da experiência e das respectivas para produzir percepções.
A lei de Weber afirma que dois estímulos devem diferir a uma proporção constante para que sua diferença seja percebida. A teoria da detecção de sinais demonstra que limiares absolutos individuais variam, dependendo da intensidade do sinal e também de nossa experiência, nossa motivação, nossas expectativas e nosso estado de alerta. A diferença quase imperceptível que discernimos entre dois estímulos em 50% das vezes é o limiar diferencial. Pela pré-ativação podemos processar informações a partir de estímulos abaixo de nosso limiar absoluto para uma percepção consciente. Porém, o efeito é mínimo para possibilitar a exploração de mensagens subliminares.
A adaptação sensorial concentra a atenção em mudanças do ambiente como a sensibilidade a odores, sons e toques. Cada sentido recebe estimulação que é transformada em sinais neurais, e envia essas mensagens ao cérebro. Os impulsos visuais percorrem o nervo óptico até o tálamo e seguem rumo ao córtex visual, o processamento paralelo no cérebro lida com aspectos de