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“A pressa tomou conta de nossas vidas. Corremos desde que acordamos... Incentivamos a corrida sem fim dos mais novos: queremos que aprendam tudo rapidamente e cedo...”
(Rosely Sayão, psicóloga)
No mundo competitivo em que vivemos, muitas vezes as frustrações dos pais recaem sobre os filhos que se veem obrigados, mesmo que inconscientemente a serem sempre os melhores em tudo e como isso não é possível, provavelmente se tornaram adultos frustrados o que gera um circulo vicioso.
Este fardo se torna ainda mais pesado quando se trata de uma criança com alguma dificuldade de aprendizagem, como por exemplo a dislexia retratada brilhantemente no filme “Como estrelas na terra” o dia a dia doméstico e escolar do ponto de vista da criança. Como se não bastasse a luta interna e o sentimento de derrota, essas crianças são obrigadas a lidar com o preconceito de pais, alunos e professores.
Os familiares deveriam ser a base para a criança, seu porto seguro, mas muitas vezes com seus julgamentos precipitados se tornam seus principais agressores, dirigindo-se a eles com palavras negativas e ofensas desnecessárias, muitas vezes por ignorância ou por não aceitar a dificuldade do filho.“Com paus e pedras podemos partir ossos; mas com palavras matamos almas”. Ednelson Garcia – psicólogo.
Aos professores por sua vez, cabe observar as dificuldades apresentadas para auxiliar no diagnóstico precoce e poder desta forma ampará-lo da melhor maneira possível, mas o que ocorre na prática muitas vezes é o isolamento e desinteresse, pelo simples motivo de não acompanhar os demais, isso quando não vem acompanhado situações vexatórias que geram humilhações, também por parte dos outros alunos.
Não podemos ser coniventes com situações semelhantes em sala de aula, cada aulo tem um dom específico, que deve ser lapidado e valorizado pelo educador, desta forma podemos auxiliar na descoberta de quem sabe, futuros