Sendo frutífero no deserto

A palavra de hoje é:

“O deserto, como fui parar lá não é o importante, o importante é o quão mudado irei sair”

Para falar desses dois temas, vou comparar dois momentos históricos do povo de Israel que, em diferentes épocas, passou por desertos, um no sentido natural e outro no sentido figurado.

Introdução

Na Bíblia a figura do deserto é recorrente.

O deserto traz uma imagem de uma região seca, que não gera fruto, onde é difícil encontrar alimento, dura condição, perigosa, pois a qualquer momento você pode ser atacado por algum animal hostil.

Você caminha, não consegue se encontrar, muitas vezes a pessoa no deserto pode dar voltas sem sair do lugar... enfim, por que Deus permite que filhos amados seus fiquem períodos no deserto?

Eu já ouvi que há diversos motivos para Deus permitir que alguém vá para o deserto. Ou a pessoa saiu debaixo da cobertura de Deus e foi sozinha para o deserto, ou o próprio Deus leva a pessoa para o deserto para provar seu caráter, como fez com Jesus (Mateus 4), ou então para que aprendamos a depender de Deus em alguma área específica em que isso ainda não acontece. A Pri sempre fala também que é no deserto onde nossas raizes se aprofundam. A conclusão a que cheguei é que o motivo pelo qual Deus permite você passar por um deserto nem é o mais importante da história. O importante é o quão transformado você sai do deserto.

Hoje quero falar de duas situações na Bíblia onde aparece o deserto. Uma no sentido literal e outra no sentido figurado. Na primeira, vemos as reações do povo hebreu ao passar pelo deserto, era para ser um período curto, mas tornou-se longo por causa da murmuração do povo o motivo pelo qual eles foram parar lá, você pode ver na sua bíblia em Exodo 13:17-18 é porque Deus queria protegê-los e não queria permitir que eles encontrassem os filisteus, pois era possível que o povo desistisse e preferisse voltar para o Egito.

Na segunda situação, vemos o povo afastado de Deus e Deus