Senado Romano
Senado romano (em latin: senatus) é a mais remota assembléia política da Roma antiga, teve surgimento dos "conselhos de anciãos". Era composto pelos chefes das famílias patrícias e tratavam de temas como política externa, política militar, assuntos religiosos e questões financeiras.
ORIGENS
O termo latino "senatus" é derivado de senex, que significa "homem velho". Senado significa "conselhos de anciãos". As famílias romanas eram governadas por um patriarca, o pater. Quando os pater agregaram-se para formar Roma foram selecionados para participar de um conselho de anciãos (futuro senado romano). O senado tinha três responsabilidades principais: funcionava como repositório definitivo para o poder executivo, atuava como conselheiro do rei e funcionava como um corpo legislativo em sintonia com o povo de Roma. Reuniam-se em um templum ou qualquer outro local que havia sido consagrado por um funcionário religioso.
SENADO DURANTE A MONARQUIA
Durante a monarquia, a mais importante função do senado é a de selecionar novos reis. O período entre a morte de um rei e a eleição do próximo era conhecido como interregnum. Quando o rei morria o interrex (um membro do senado) indicava um candidato para substituir o rei. Após o senado dar sua aprovação inicial do candidato, ele era formalmente eleito pelo povo e, em seguida, recebia a aprovação final do senado. Assim apesar do rei ser eleito pelo povo, a decisão era do senado.
Assim, durante a monarquia o senado era o conselho dos reis, sendo os seus membros - cuja escolha era feita pelo rei. O número de senadores a princípio era de 100, e no final do período real, ascendeu a 300. O senado era convocado pelo rei, estava em posição de subordinação diante dele. Quanto a sua competência:
Com relação ao rei, era consultativa (nos casos mais importantes, devia consultá-lo, embora não fosse obrigado a seguir o conselho);
Com referência aos comícios era confirmatória (para ter validade devia ser confirmado pelo