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EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG
ALANA PRICILA SOUZA PEREIRA
GOIÂNIA
ABRIL/2013
INTRODUÇÃO
Genética populacional é o estudo da distribuição dos genes nas populações e de como as freqüências dos genes e dos genótipos são mantidas ou alteradas. Este ramo da genética lida tanto com fatores genéticos, como mutação e reprodução, quanto com fatores ambientais e sociais, como seleção e migração. É a interação desses itens que determina a freqüência e a distribuição das doenças genéticas em famílias e comunidades. O conhecimento sobre as freqüências dos vários genes causadores de doenças comuns em populações diferentes e sobre os seus efeitos é um aspecto importante para o diagnóstico clínico e aconselhamento genético, e torna o estudo da genética populacional relevante. Num primeiro momento poderíamos pensar que as características e alelos dominantes em uma população têm a tendência de aumentar em freqüência às custas dos recessivos visto que aproximadamente ¾ da prole de dois heterozigotos manifestarão dominância e somente ¼ serão recessivos. No entanto, o que é observado em uma população randomizada não confirma esta suposição. Na verdade, as proporções entre os diferentes genótipos (e fenótipos) são mantidas constantes por várias gerações. Este conceito é conhecido como a lei de Hardy-Weinberg.
A lei de Hardy-Weinberg “Em uma população infinitamente grande, em que os cruzamentos ocorrem ao acaso e sobre o qual não há atuação de fatores evolutivos, as freqüências gênicas e genotípicas permanecem constantes ao longo das gerações.” Se uma população possui certos requisitos (que serão discutidos adiante), esta lei apresenta-se como uma relação matemática para calcular a freqüência dos genótipos utilizando dados sobre freqüências gênicas. Quando a primeira geração reproduzir, e formar uma segunda geração, a