Semiótica
O destaque principal do filme foi o desaparecimento da menina, toda a cidade se mobilizou em busca de resultados. Os cinco amigos que moram no mesmo apartamento, resolvem explorar os cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar, para apurar os fatos, tornando- assim mais fácil o resgate.
Diversos fatores são explorados no filme, dentre eles a visão e o paladar. Em certa comparação que um italiano faz entre sua namorada e Rona descreve exatamente essa relação. Sua namorada europeia é designer de confeitaria, não se preocupa com o sabor dos bolos e sim com a visão que as pessoas irão ter deles e trabalha para que eles virem belas esculturas. Já Rona prova que o que ela faz também é uma arte, mas sua principal preocupação é o paladar, o gosto e o prazer que as pessoas vão ter ao comer seus deliciosos bolos. Ela faz questão de degustá-los e provar do seu próprio trabalho. Isso mostra que mesmo a confeitaria sendo algo em comum entre as duas, cada uma explora um sentido diferente da outra, isso pode ser pela cultura ou pelo próprio país onde vivem.
Chuva é um símbolo universal de fecundidade e fertilidade, ou seja, nova vida. Nos filmes a chuva aparece em momentos de mudança, virada na história ou em momento de transformação na vida do personagem. Nesse momento, a história ganha um rumo diferente, que irá conduzir a um final do protagonista ou um desfecho para a trama. Mas no filme nem todos tem um final feliz, ao contrário, o filme deixa uma sensação meio amarga e diversos questionamentos sobre o final de cada personagem.
Desde o inicio do filme, se ouvia uma voz suave e afeminada cantando opera, porem próximo ao final do filme, descobre-se que esta voz era de um cantor, este processo chama-se Sujeito/Interprete, é acreditar que se trata de ''uma pessoa que interpreta'', sendo assim, cria-se uma imagem mental, que representa o objeto do mundo real, sendo na verdade outra coisa.
O olfativo no filme é