Semiótica
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE DIVINÓPOLIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – SEGUNDO PERÍODO
RAFAEL FELIPE
Divinópolis – 2013
Teoria Materialista – Karl Marx
Para Marx não é possível considerar a relação entre indivíduo e sociedade de forma separada das condições materiais.
Tomaz Nelson diz que: “Para Marx, as condições materiais em toda sociedade condicionam as demais relações sociais, em outras palavras, para viver, os homens tem de, inicialmente, transformar a natureza, ou seja, comer, construir abrigos, fabricar utensílios e etc., sem o que não poderiam existir como seres vivos.”
De acordo com a Teoria Materialista a produção é a raiz de toda a estrutura social. Na sociedade capitalista dois grupos são definidos pelas relações sociais: Os capitalistas, que são as pessoas que possuem e controlam os meios de produção. E os trabalhadores, ou proletariado, que não possuem nada além do corpo como instrumento de trabalho.
No Processo de produção capitalista a estrutura social é formada de maneira desigual, onde o trabalhador produz mercadoria num processo social. E o capitalista toma posse dessa produção num processo privado.
No sistema capitalista as classes sociais se constituíram, nos planos, político e econômico, de maneira oposta. No plano político, a divergência é revelada na dominação da classe capitalista sobre as outras classes. No plano econômico, nas relações de apropriação e expropriação da riqueza produzida.
Para Marx, os trabalhadores estariam sempre dominados pela ideologia da classe dominante, onde suas ideias de mundo e sociedade seriam as mesmas espalhadas pela burguesia. E com isso, no sistema capitalista sempre existiria injustiça e desigualdade social, pois para uma pessoa se tornar rica ou aumentar seus bens, seria necessário explorar os trabalhadores. Assim o capitalismo é apresentado com um regime econômico de exploração, onde a mais-valia uma lei fundamental