Semiótica
“O homem é o lobo do homem”- Thomas Hobbes
Particularmente, todos os filmes são de muito bom grado. A relação entre todos os quatro, apesar de apresentarem histórias diferentes, acabam fazendo críticas sobre assuntos relacionados, se não os mesmos. Na sociedade em que vivemos atualmente, o mundo anda tão ocupado e “sem tempo”, que as pessoas acabam por deixar a felicidade de lado, os prazeres de lado, para seguirem uma rotina cíclica desgastante tanto fisicamente quanto psicologicamente. Esse fato muitas vezes acarreta disfunções mentais em certos indivíduos, por estarem cansados desse estilo de vida entediante. Eles tendem a buscar por algo mais vívido, mais emocionante, mais natural ao estilo humano. Quando Hobbes cita que “O homem é o lobo do homem”, claramente se vê esse lado animal e interior do homem chamado “Estado de Natureza”. Em todos os filmes pode-se observar esse lado obscuro do ser humano, que ao se sentir ameaçado pela sociedade moderna, controladora, se contrapõe ao “Bem Comum”, e deixa-se levar pelos extintos primitivos. Tanto Mickey e Mallory, Alex e seus “drugues”, Jack e Tyler Durden, ou qualquer um dos Bastardos Inglórios, ressuscitam o valor da verdade da frase de Hobbes, por apresentarem exatamente esse comportamento: um comportamento destrutivo, violento, proibido, mas que era capaz de satisfazer a vontade dos que o estavam praticando, por ser da natureza própria dos animais, uma vez que nós, seres humanos, também fazemos parte desse reino. Contudo, não podemos descartar o fato de que mesmo que essas características sejam naturalmente provenientes do homem, há sempre uma história por trás desse sentimento que o desperta, muito além da sociedade em sí. Quando perdemos nosso Lógos, nossa noção com a qual controlamos nossos sentimentos, o mundo torna-se totalmente diferente, e não há tratamento que cure ou preencha esse vazio. Um exemplo disso é o Alex, em “Laranja Mecânica”, que mesmo após