Semiótica aplicada
O signo pode ter três tipos de relação com o objeto que se aplica ou denota.
Ícone: Fundamento é um quali-signo;
Índice: Fundamento existente;
Símbolo: Fundamento na lei;
Para Pierce o objeto pode ser dinâmico ou imediato, sendo que, o dinâmico é tudo aquilo que tem uma representação ou um contexto, como, fotográfica, frase, música etc. Já o modo como o signo é representado ou como ele evoca aquilo a que ele se refere é o objeto imediato.
O ícone só pode sugerir algo porque a qualidade (quali-signo) que ele exibe se assemelha a outra qualidade.
Pierce ainda divide os signos icônicos em três níveis: imagem, diagrama e metáfora.
A imagem estabelece uma semelhança com o seu objeto somente no âmbito da aparência.
O Diagrama representa seu objeto por similaridade entre as relações internas que o signo exibe e as relações internas que o signo exibe e as que o signo visa representar.
A metáfora representa seu objeto por similaridade no significado do representante e do representado, exemplo, “Ela tem olhos de azeitona”.
No caso da lei, funciona da seguinte maneira: certos signos representam outros por convenções sociais, exemplo, ‘A Praça dos Três Poderes’, em Brasília, representa os três poderes, ou até mesmo o hino nacional, que representa o Brasil.
No processo interpretativo, há pelo menos três passos, segundo Pierce: o interpretante imediato, dinâmico e lógico.
Interpretante imediato, ou seja, quando um signo tem internamente potencial para ser interpretado como, por exemplo, cd, livros etc.
Interpretante dinâmico, que é o efeito que o signo produz no interprete, e também ainda neste processo há o efeito energético, que corresponde a uma ação física ou mental.
Interpretante lógico, neste processo o signo é interpretado através de uma regra interpretativa internalizada pelo próprio