semiotica
ch Fonte: Adaptado de Floch (1990) Valorização Prática: corresponde aos valores de uso a partir do momento em que eles são concebidos, como opostos aos valores de base; Valorização Utópica: correspondem aos valores de base concebidos como contrários aos de uso. Quando a distinção entre estes valores sugerir a totalidade da vida, os valores de base podem ser chamados de valores existenciais, em vez de valores utópicos; Valorização Lúdica: corresponde à negação da valorização prática. Nesta abordagem, o termo “lúdico” tem o sentido de “atividade livre por excelência”; Valorização Crítica: corresponde à negação da valorização utópica. Pode ser entendido como a lógica do cálculo econômico ou técnico, do exame e do distanciamento para se obter objetividade.
Cada valor configura uma concepção da imagem do sujeito, na sua própria construção e na transmissão da informação. As relações entre os valores são ora exclusivas, ora compatíveis e o quadrado semiótico, além de indicar posições relativas dos termos em relação a outros, cumpre a função dinâmica de apresentar a passagem de uma posição à outra (FLOCH, 1990).
Analise dos elementos de Marca
Pense em uma marca luxuosa. Agora pense em bolsas e malas. Certamente a marca que lhe veio à cabeça é a francesa LOUIS VUITTON. Assim, de maneira simples, apenas com duas palavras, pode ser resumido o conceito que envolve duas das letras mais famosas do alfabeto conhecido por viajantes há mais de um século: LV.
No caso da marca LV, a ‘logomania’, ou seja, a utilização do monograma com as letras “L” e “V”, extrapolou as fronteiras da própria marca e pode ser visto como representante do próprio mercado do luxo, como no anúncio da Volkswagen ilustrado na Figura 4, que faz uma alusão ao uso do monograma pela marca, e tem como título “O off-road de luxo da Volkswagen”, ou mesmo na decoração de outros produtos que não são nem mesmo fabricados pela LV, como ilustrado na Figura 5