Semiotica
Há muito tempo os estudos da linguagem têm se dividido entre três linhas de pesquisa, temos aqueles que valorizam sua análise levando em consideração os aspectos internos, aqueles que enfatizam seus aspectos externos e aqueles que consideram o estudo da linguagem como um conjunto que envolve tanto a organização estrutural, seus procedimentos e mecanismos, quanto o seu contexto, ou seja, as condições de produção, a enunciação, contribuinte de peso na construção do sentido. Dentre os dois primeiros, alguns conhecem, mas relevam questões de uso, sociais e de contextos de enunciação, enquanto outros reconhecem a importância dos aspectos estruturais ou cotextuais, mas enfatizam o contexto de enunciação, as condições de produção.
A semiótica busca estudar o texto na sua acepção mais abrangente, global, ou seja, tudo que tem um sentido, um campo de atuação: a significação, procurando descrever o que
“o texto diz e como faz para dizer o que diz”, numa intencionalidade de controlar a interpretação dos dados e dilatar a abrangência dessa mesma interpretação.
Ciência da linguagem recente, a Semiótica corresponde a uma teoria de análise lingüística, cujos princípios fundadores da vertente francesa estão em Greimas, o qual desenvolveu suas teorias embasadas, primeiramente no mestre suíço Ferdinand de
Saussure, o qual parte do principio de que o estudo da língua deve buscar a cientificidade, as regras , pois o sentido existe porque há o sistema, o que levou Saussure a se ater extremamente as regras e seu estudo cientifico, deixando os usos.
As regras, a língua é o sistema, não é a mensagem que serve de suporte. O sentido está no texto, em sua ambivalência lingüística, o estudo da linguagem reconstrói suas regras de funcionamento, seus procedimentos, suas redes de dependência interna. A partir disso, podemos dizer que a Semiótica é sincrônica a medida que estuda o texto e sua estrutura, e diacrônica a medida que, toda mudança condicionada