SEMINÁRIO O QUE É ARTE

SEMINÁRIO
História das Artes Livro: “O que é Arte”

PROF.: Vanessa Madrona Salles
Aluna: Julia Vieira Bressan

INTRODUÇÃO:
1. A arte possui limites imprecisos por que eventualmente, artistas inovadores questionam: "o que é arte?' "O que faz de um objeto uma obra de arte?" Isso pode ser percebido em uma das obras de Marcel Duchamp. O artista apropriou-se de um sanitário de louça e deu ao objeto status de obra de arte.
2. O discurso sobre o objeto artístico é proferido por críticos, historiadores da arte, conservadores de museu. São eles que conferem o estatuto da arte a um objeto, pois tem competência e autoridade para julgar arte ou e não devido seu vasto conhecimento. É importante ter em mente que o estatuto da arte não parte de uma definição abstrata, lógica ou teórica, do conceito, mas de atribuições feitas por instrumentos da nossa cultura, dignificando os objetos sobre os quais ela recai.
Exemplo: Um pintor renomado que avalia as demais obras, e tem conhecimento suficiente para julga-las como arte ou não, e classifica-las por seu estilo, seja impressionismo, expressionismo, naturalismo, etc.
3. Estes locais para exposição/exibição são lugares específicos onde a arte pode manifestar-se, quer dizer, locais que também dão estatuto de arte a um objeto. Num museu, numa galeria, num cinema “de arte”, numa sala de concerto, de música “erudita”, etc. Esses locais garantem assim o rótulo arte às coisas que apresentam, enobrecendo-as.

4. O sanitário de Marcel Duchamp, a colher de pau encontrada em uma exposição, o cartaz publicitário que era peça de um museu, e até mesmo os gibis de Stan Lee, são considerados inconvenientes artísticos, apesar de serem arte a partir da análise crítica.

A INSTAURAÇÃO DA ARTE E OS MODOS DO DISCURSO:

5. No passado, a obra-prima era aquela que coroava o aprendizado de um ofício, que testemunhava a competência de seu autor. Não se tratava de uma realização forçosamente