Seminário Ciências Sociais
Depois do tráfico de drogas e armas, o tráfico humano é o ramo mais lucrativo dos crimes organizados, gerando US$32 bilhões e fazendo mais de 1,2 milhões de vítimas pelo mundo inteiro.
Tráfico infantil é toda a forma de sequestro, desaparecimento e ocultação de identidade de uma criança, na maioria das vezes através de partos clandestinos e adoções ilegais. Esse tipo de tráfico é uma das mais graves violações dos direitos humanos, pois a criança cresce, muitas vezes, sem o mínimo de educação, saúde, proteção e sofrendo constantes abusos, colocando em riscos o seu desenvolvimento físico e mental.
As crianças são vendidas como mão de obra barata, para assaltarem pessoas na rua, e muitas vezes para se prostituirem, são expostas na internet para a adoção ilegal, e a maior procura é para recém-nascidos brancos e saudáveis.
Nos anos 80, o tráfico de bebês no Brasil atingiu um nível assustador, dando ao nosso país o título de “Exportador de Bebês”. Quando o governo viu que precisava tomar providências a esse respeito, criou o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, que facilita a adoção de crianças para as famílias brasileiras e estrangeiras, visando dificultar a ação das quadrilhas. Mesmo com a criação de novas leis, não impediram que traficantes continuassem a atuar no país, sendo a região SUL uma das mais afetadas por esse crime, pelo fato de as famílias terem preferência por crianças de descendência européia. Os traficantes conseguem escapar da polícia com a ajudar de profissionais corruptos que fazem o registro dos bebês direto.
No Brasil foram identificadas mais de 241 rotas de tráfico humano, sendo a maioria mulheres, crianças e adolescentes, para fins de exploração sexual. 110 rotas estão relacionadas a tráficos INTERNOS e as outras 131 para o trafico EXTERNO.
O Brasil precisa tomar medidas mais eficazes para defender essas crianças, como ter em cada cidade, seja de grande ou pequeno porte, uma delegacia especializada nesse tipo