seminario
Emile Durkheim exerceu grande influência nas Ciências Sociais. Apesar de ser posterior a Marx, é considerado o pai da Sociologia, pois é ele que vai estruturar, de fato, a ciência sociológica na França, tendo dedicado toda sua carreira ao desenvolvimento dessa ciência, metódica e rigorosamente objetiva. Para Durkheim, a Sociologia deve estudar os fatos sociais, os quais possuem três características: 1) coerção social; 2) exterioridade; 3) poder de generalização. Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos. Pela sua perspectiva, o cientista social deve estudar a sociedade a partir de um distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores, sentimentos etc. Max Weber (1864-1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia Weber valorizava as particularidades, ou seja, a formação específica da sociedade; entende a sociedade sob uma perspectiva histórica, diferente dos positivistas.
Um dos conceitos chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação social. A ação é um comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva, cujo sentido é determinado pelo comportamento alheio. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui à sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Karl Marx (1818 – 1883)
Marx se opõe à concepção weberiana; não prioriza o indivíduo e suas motivações, sem enfatizar as condições materiais das quais parte, não se chega a nenhuma conclusão. Além disso, não é qualquer relação social que permite entender a sociedade, mas sim as relações de produção. O que identifica o modelo de sociedade é a forma como os homens