Seminario
A proposta curricular propôs a ruptura com a concepção dominante dos anos 80. Tínhamos na questão social a base sócio-histórica do Serviço Social e a profissão inscrita no processo de trabalho. Em 1982, foi estabelecido o currículo mínimo para o curso e os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social foram modificados para atender as novas exigências, para que fosse possível apreender a profissão sob um duplo ângulo; o ângulo da profissão socialmente determinada e o ângulo que é fruto dos sujeitos que a constroem e vivenciam. E também para que pudessem abordar os modos de atuar e de pensar a profissão
O que há de comum entre o trabalho e a cultura profissional é a história da sociedade, podemos complementar dizendo que a realidade social e cultural provoca e questiona os assistentes sociais. Está claro que o assistente social trabalha com políticas sociais públicas ou privadas, no entanto a publica é uma resposta privilegiada a questão social, que irá explicar as relações entre as classes e o Estado
A proposta da autora é explicar a questão social a partir da gênese das desigualdades sociais, fundada ns crises causadas pelo capitalismo e que causa a violência e as mais diversas formas de pobreza.
“(...)decifrar a questão social é também demonstrar as particulares formas de luta, de resistência material(...)pelos indivíduos sociais a questão social(...)”p.59
O Serviço Social deve ser visto como uma especialização do trabalho, partícipe de um processo de trabalho. Para isso, deve-se conectar a prática profissional à prática da sociedade. O assistente social não viabiliza apenas bens materiais. O assistente social está inserido no mundo do trabalho e este permite interligá-lo a pratica da assistência dentro da sociedade.
É pois uma categoria de trabalho pois este através das atividades praticas que realiza é capaz de promover mudanças tanto na matéria quanto